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Cisma na Igreja Ortodoxa...

Aconteceu o que já se previa. O Patriarca Bartolomeu de Constantinopla concedeu a autocefalia (independência de Moscou) à Igreja ortodoxa ucraniana. É um direito que as Igrejas ortodoxas têm, e que após a invasão e apropriação russa da Crimeia e do Leste da Ucrânia depender `religiosamente´ de Moscou parecia uma traição nacional e uma infâmia religiosa.

O Patriarcado de Moscou ficou furioso com esta decisão do Patriarca de Constantinopla e rompeu a comunhão fraterna com Bartolomeu.

Pelo contrário, o Presidente da Ucrânia Poroshenko pulou de alegria, e viu nisso uma autodeterminação também política do seu país em relação à Rússia: Foi uma vitória do bem sobre o mal!

O Patriarcado de Moscou, do qual até agora dependia a igreja de Ucrânia, não reconhecerá essa nova autocefalia, e rompeu a comunhão Eucarística com o Patriarca de Constantinopla. Esta decisão `política´ mais que religiosa é um novo drama para as igrejas ortodoxas.

Na Ucrânia existem agora três igrejas ortodoxas: A Igreja Ortodoxa ainda fiel ao Patriarcado de Moscou, com 11.392 templos; O Patriarcado de Kiev com 3.784 templos que se separou de moscou anos atrás; e a Igreja ortodoxa autocéfala ucraniana que foi reconhecida agora por Constantinopla, com 868 templos.

Eu creio que aos poucos a Igreja ortodoxa autocéfala ucraniana irá absorvendo a maioria dos templos e padres ortodoxos fieis a Moscou.

Eu rezo para que a diversidade enriqueça a unidade, sem precisar de excomungar os diferentes. Num mundo globalizado os cismas estão fora de moda.

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